Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Arq. bras. oftalmol ; 87(6): e2022, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520242

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To study epidemiological data, laboratory results, and risk factors associated with microbial keratitis. Methods: We conducted a retrospective study of corneal sample cultures from patients with microbial keratitis from January 2010 to December 2019. Results were analyzed according to the etiological diagnosis of bacterial, mycotic, or parasitic infection and were associated with related risk factors. Results: We analyzed 4810 corneal samples from 4047 patients (mean age 47.79 ± 20.68 years; male 53.27%). The prevalence of bacterial, fungal, and Acanthamoeba infections were 69.80%, 7.31%, and 3.51%, respectively. The most frequently isolated bacteria were coagulase-negative Staphylococcus (CoNS) (45.14%), S. aureus (10.02%), Pseudomonas spp. (8.80%), and Corynebacterium spp. (6.21%). Among CoNS, the main agent was S. epidermidis (n=665). For mycotic keratitis, Fusarium spp. (35.42%) and Candida parapsilosis (16.07%) were the most common agents among filamentous and yeasts isolates, respectively. Contact lens use was associated with a positive culture for Acanthamoeba spp. (OR = 19.04; p < 0.001) and Pseudomonas spp. (OR = 3.20; p < 0.001). Previous ocular trauma was associated with positive fungal cultures (OR = 1.80; p = 0.007), while older age was associated with positive bacterial culture (OR = 1.76; p = 0.001). Conclusions: Our findings demonstrated a higher positivity of corneal sample cultures for bacteria. Among those, CoNS was the most frequently identified, with S. epidermidis as the main agent. In fungal keratitis, Fusarium spp. was the most commonly isolated. Contact lens wearers had higher risks of positive cultures for Acanthamoeba spp. and Pseudomonas spp. Ocular trauma increased the risk of fungal infection, while older age increased the risk of bacterial infection.


RESUMO Objetivo: Estudar os dados epidemiológicos, resultados laboratoriais e fatores de risco associados às ceratites infecciosas. Métodos: Estudo retrospectivo das amostras de cultura de córnea em pacientes com ceratites infecciosas entre Janeiro/2010 a Dezembro/2019. Os resultados foram analisados de acordo com o diagnóstico etiológico de infecção bacteriana, fúngica ou parasitária e correlacionado com os fatores de risco relacionados. Resultados: Quatro mil, oitocentas e dez amostras corneanas de 4047 pacientes (média de idade de 47,79 ± 20,68 anos; homens em sua maioria (53,7%) foram incluídas. A prevalência de infecções por bactéria, fungo e Acanthamoeba foram de 69.80%, 7,31%, and 3,51%, respectivamente. A maioria das bactérias mais frequentemente isoladas foram Staphylococcus coagulase-negativo (CoNS) (45,14%), S. aureus (10,02%), Pseudomonas spp. (8,80%), e Corynebacterium spp. (6,21%). Dentre CoNS, o principal agente foi S. epidermidis (n = 665). Nas ceratites fúngicas, Fusarium spp. (35,42%) e Candida parapsilosis (16,07%) foram os agentes mais comuns entre os filamentosos e leveduriformes, respectivamente. O uso de lentes de contato foi associado à cultura positiva para Acanthamoeba spp. (OR = 19,04; p < 0,001) e Pseudomonas spp (OR = 3,20; p < 0,001). Trauma ocular prévio foi associado a culturas positivas para fungo (OR = 1,80; p = 0,007), e idade avançada foi associada a culturas positivas para bactéria (OR = 1,76; p = 0,001). Conclusões: Nossos achados demonstraram uma maior positividade para bactérias em amostras de cultura corneana. Dentre estas, CoNS foi mais frequentemente identificado, sendo S. epidermidis o principal agente. Nas ceratites fúngicas, Fusarium spp. Foi o mais comumente isolado. O risco de positividade para Acanthamoeba spp. e Pseudomonas spp. foi maior em usuários de lentes de contato. Trauma ocular aumentou o risco de cultura positiva para fungo, ao passo que idade mais avançada aumentou o risco de infecção bacteriana.

2.
Arq. bras. oftalmol ; 84(5): 474-480, Sept.-Oct. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1339208

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The aim of this study was to analyze patient data and the laboratory results of corneal samples collected from patients followed at the Ophthalmology Department, Hospital São Paulo, Brazil over a 30-year period, and correlate the analize with contact lens wearing. Methods: Corneal samples from patients diagnosed clinically with microbial keratitis between January 1987 and December 2016 were included in this study. Cultures that were positive for bacteria, fungi, and Acanthamoeba spp. were analyzed retrospectively. To ascertain if the number of patients with contact-lens-associated microbial keratitis (as a risk factor for microbial infection) changed over time, the analysis was divided into three decades: 1987-1996, 1997-2006, and 2007-2016. Information pertaining to patient gender and age, as well as type of organism isolated, were compared among these periods. Results: The corneal samples of 10.562 patients with a clinical diagnosis of microbial keratitis were included in the study, among which 1.848 cases were related to the use of contact lenses. The results revealed that the frequency of contact-lens-associated microbial keratitis increased over the last two decades. Overall, females had contact-lens-associated microbial keratitis more frequently (59.5%). Patients aged 19-40 years also had contact-lens-associated microbial keratitis more frequently in all study periods. Staphylococcus spp. and Pseudomonas spp. were the most frequent Gram-positive and Gram-negative bacteria, respectively, in the microbial keratitis groups. Among the fungal cases of microbial keratitis, filamentous fungi were the most frequent fungi over the entire study period, with Fusarium spp. being the most frequent fungi in the group with microbial keratitis not associated with contact lens wearing (p<0.001). Samples positive for Acanthamoeba spp. and Pseudomonas spp. were significantly correlated with contact-lens-associated microbial keratitis (p<0.001). Conclusions: Females and young adults aged 19-40 years exhibited the highest frequency of contact-lens-associated microbial keratitis in our study. Staphylococcus spp. and Fusarium spp. were the predominant bacteria and fungi, respectively, isolated from corneal samples. Pseudomonas spp. and Acanthamoeba spp. were significantly correlated with contact-lens-associated microbial keratitis in this study.


RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar da dos epidemiológicos de pacientes e resultados laboratoriais para todas as amostras de córnea coletadas de pacientes atendidos no Departamento de Oftalmologia do Hospital São Paulo, Brasil, durante um período de 30 anos e correlacionar com o uso de lentes de contato. Métodos: Amostras de córnea de pacientes com diagnóstico clínico de ceratite microbiana (de janeiro de 1987 a dezembro de 2016) foram incluídas neste estudo. Resultados laboratoriais para culturas positivas para bactérias, fungos e Acanthamoeba spp. foram analisados retrospectivamente. Para verificar se o número de pacientes com ceratite microbiana associada à lente de contato, fator de risco para infecção microbiana, mudou ao longo do tempo, a análise foi dividida em três décadas: 1987-1996, 1997-2006 e 2007-2016. As informações incluindo o sexo do paciente, idade e tipo de organismo isolado foram comparadas entre os períodos. A análise estatística foi realizada no software SAS/STAT 9.3 e SPSS (v20.0). Resultados: Amostras de córnea de 10.562 pacientes com ceratite microbiana foram incluídas no estudo, das quais 1.848 foram relacionadas ao uso de lentes de contato. Os resultados revelaram que a frequência de ceratite microbiana associada à lente de contato aumentou nas últimas duas décadas analisadas. No geral, os homens compreendiam uma proporção maior do grupo ceratite microbiana não associada à lente de contato (CMNLC) (60,3%) e as mulheres eram mais frequentes no grupo ceratite microbiana associada à lente de contato (59,5%). Pacientes com idade entre 19 e 40 anos foram mais frequentemente observados no grupo ceratite microbiana associada à lente de contato em todos os períodos. Staphylococcus spp. foi a bactéria Gram-positiva mais frequentes, enquanto Pseudomonas spp. foi a bactéria Gram-negativa nos grupos ceratite microbiana. Entre os fungos ceratite microbiana, os fungos filamentosos foram os fungos mais frequentes durante todo o período do estudo, com Fusarium spp. sendo o mais frequente no grupo ceratite microbiana não associada à lente de contato. Acanthamoeba spp. e Pseudomonas spp. amostras positivas foram significativamente correlacionadas com ceratite microbiana associada à lente de contato. Conclusões: A maior prevalência de ceratite microbiana associada à lente de contato no nosso estudo foi observada em mulheres e adultos jovens com idade entre 19 e 40 anos. Staphylococcus spp. e Fusarium spp. foram as bactérias e fungos predominantes isolados nas amostras da córnea. Pseudomonas spp. e Acanthamoeba spp. foram significativamente correlacionados a ceratite microbiana associada à lente de contato neste estudo.

3.
Braz. j. infect. dis ; 25(3): 101586, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1339430

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Vaccines in development against Group B Streptococcus (GBS) should contain the most prevalent capsular genotypes screened in the target population. In low- and middle-income countries epidemiological data on GBS carriage among pregnant women, a prerequisite condition for GBS neonatal sepsis, is needed to inform vaccine strategies. Objective: To investigate the prevalence of different GBS capsular genotypes that colonizes at-risk pregnant women in a private maternity hospital in São Paulo, Brazil. Methods: GBS strains isolated in routine maternity procedures from at-risk pregnant women from 2014 to 2018 were confirmed by mass spectrometry (MALDI-TOF) with subsequent DNA extraction for identification of capsular genotype through polymerase chain reaction (PCR). Demographic and gestational data were analyzed. Results: A total of 820 Todd-Hewitt broths positive for GBS were selected for streptococcal growth. Recovery and confirmation of GBS by MALDI-TOF were possible in 352. Strains were processed for determination of capsular genotype by PCR. From the total of 352 GBS isolates, 125 strains (35.5%) were genotyped as Ia; 23 (6.5%) as Ib; 41 (11.6%) as II; 36 (10.2%) as III; 4 (1.1%) as IV; 120 (34.1%) as V and 1 strain (0.3%) as VIII. Two isolates (0.7%) were not genotyped by used methodology. No statistically significant correlation between gestational risk factors, demographic data and distribution of capsular genotypes were found. Conclusions: GBS capsular genotypes Ia, Ib, II, III, and V were the most prevalent isolates colonizing at risk pregnant women in the present study. The inclusion of capsular genotypes Ia and V in the composition of future vaccines would cover 69.6% of capsular genotypes in the studied population. No statistically significant differences were observed between capsular genotype and gestational and demographic data and risk factors.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Streptococcal Infections/epidemiology , Streptococcus , Streptococcus agalactiae/genetics , Brazil , Pregnant Women , Genotype
4.
Arq. bras. oftalmol ; 83(6): 463-472, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153079

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The aims of this study were to characterize alpha-hemolytic streptococci among isolates from cases of infectious endophthalmitis and keratitis and to determine their distributions. Methods: The sample included 27 and 35 nonduplicated isolates of alpha-hemolytic streptococci recovered from patients with infectious endophthalmitis (2002-2013) and keratitis (2008-2013), respectively. Isolates were identified by the optochin susceptibility and bile solubility tests, using a biochemical identification system. The minimum inhibitory concentration was determined by the broth microdilution method. Molecular identification was performed by analyses of three constitutive genes and the complementary multilocus sequence. The molecular epidemiology of Streptococcus pneumoniae was investigated using multilocus sequence typing, and the presence of the capsular polysaccharide-encoding gene was assessed using conventional polymerase chain reaction. Outcomes were evaluated using the patients' medical records. Results: Phenotypic tests differentiated S. pneumoniae from other alpha-hemolytic streptococci, consistent with later molecular identifications. Streptococcus oralis was significantly prevalent among the endophthalmitis isolates, as was S. pneumoniae in the keratitis isolates. High levels of susceptibility to antibiotics were observed, including vancomycin, cephalosporins, and fluoroquinolones. High genetic variability was detected among the 19 S. pneumoniae strains, with 15 predicted to be encapsulated. The medical records of patients with infectious endophthalmitis were reviewed (n=15/27; 56%), and final visual acuity was assessed in 12 cases (44%). Many patients progressed to a final visual acuity state of "no light perception" (6/12; 50%), "light perception" (3/12; 25%), or "hand motion" (1/12; 8%). The medical records of patients with infectious keratitis were also reviewed (n=24/35; 69%), and final visual acuity was assessed in 18 cases (51%). Similarly, most patients progressed to a final visual acuity state of "no light perception" (6/18; 33%), "light perception" (1/18; 6%), or "hand motion" (6/18; 33%). Overall, the majority of patients progressed to a final visual acuity state of "no light perception" (12/30), "light perception" (4/30), or "hand motion" (7/30). Conclusions: The distribution of alpha-hemolytic streptococci in ocular infections suggested the presence of a species-specific tissue tropism. The prognoses of patients with ocular streptococcal infections were highly unfavorable, and antibiotic resistance did not contribute to the unfavorable clinical progressions and poor outcomes.


RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi caracterizar os estreptococos alfa-hemolíticos isolados de endoftalmite infecciosa e ceratite e determinar sua distribuição. Métodos: A amostra incluiu 27 e 35 isolados não-duplicados de estreptococos alfa-hemolíticos recuperados de pacientes com endoftalmite infecciosa (2002-2013) e ceratite (2008-2013), respectivamente. Os isolados foram identificados pelos testes de suscetibilidade à optoquina e bile solubilidade, utilizando um sistema de identificação bioquímica. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método de microdiluição em caldo. A identificação molecular foi realizada pela análise de três genes constitutivos e análise complementar de sequências multilocus. A epidemiologia molecular do Streptococcus pneumoniae foi investigada por tipagem de sequência multilocus, e a presença do gene codificador do polissacarídeo capsular foi avaliada por reação em cadeia da polymerase convencional. Os resultados foram avaliados utilizando os prontuários médicos dos pacientes. Resultados: Os testes fenotípicos diferenciaram S. pneumoniae dos outros estreptococos alpha-hemolíticos, consistentes com identificações moleculares posteriores. S. oralis foi significativamente prevalente entre os isolados de endoftalmite, assim como S. pneumoniae nos isolados de ceratite. Foram observados altos níveis de suscetibilidade a antibióticos, incluindo vancomicina, cefalosporinas e fluoroquinolonas. Alta variabilidade genética foi detectada entre as 19 cepas de S. pneumoniae, com 15 previstas para serem encapsuladas. Os prontuários médicos dos pacientes com endoftalmite infecciosa foram revisados (n=15/27; 56%), e a acuidade visual final foi avaliada em 12 casos (44%). Muitos pacientes evoluiram para um estado final de acuidade visual de "sem percepção luminosa" (6/12; 50%), "percepção luminosa" (3/12; 25%) ou "movimentos de mãos" (1/12; 8%). Também foram revisados os prontuários médicos dos pacientes com ceratite infecciosa (n=24/35; 69%), e a acuidade visual final foi avaliada em 18 casos (51%). Da mesma foram, a maioria dos pacientes evoluiu para um estado final de acuidade visual de "sem percepção luminosa" (6/18; 33%), "percepção luminosa" (1/18; 6%) ou "movimentos de mãos" (6/18; 33%). No geral, a maioria dos pacientes evoluiu para um estado final de acuidade visual de "sem percepção luminosa" (12/30), "percepção luminosa" (4/30) ou "movimentos de mãos" (7/30). Conclusões: A distribuição de estreptococos alfa-hemolíticos nas infecções oculares sugeriu a presença de um tropismo de tecido específico da espécie. Os prognósticos dos pacientes com infeções oculares por estreptococos foram altamente desfavoráveis e a resistência a antibióticos contribuiu não para as progressões clínicas des­favoráveis e os maus resultados.


Subject(s)
Humans , Endophthalmitis , Endophthalmitis/drug therapy , Endophthalmitis/epidemiology , Keratitis , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Anti-Bacterial Agents/pharmacology , Streptococcus pneumoniae , Microbial Sensitivity Tests , Keratitis/drug therapy , Keratitis/epidemiology
5.
São Paulo med. j ; 128(2): 60-62, 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-554257

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Maternal Streptococcus agalactiae colonization and early-onset neonatal sepsis have aroused interest in the worldwide literature. Streptococcal neonatal disease is associated with significant morbidity and mortality in the perinatal period, especially among premature neonates. The aim of this study was to assess the prevalence of maternal streptococcal colonization by using combined swab cultures, compared with swab collection from a single site. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. METHODS: Samples were obtained from 405 patients at gestational ages of 35 to 37 weeks. Swabs from the perianal (rectal) region, vaginal introitus and upper lateral vaginal vault were cultured in Todd-Hewitt selective broth. Colonies suggestive of Streptococcus agalactiae were subjected to the catalase and CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen) tests. To evaluate the positivity of combined swab cultures, Tukey's test was used for comparison of proportions. RESULTS: The prevalence of streptococcal colonization was 25.4 percent. Among the patients with positive cultures, 28.1 percent had this at only one collection site, 24.2 percent simultaneously at two sites and 47.5 percent at all three sites. Associating the swabs from two collection sites significantly increased streptococcal isolation, compared with a single swab (P < 0.05), except for perianal (rectal) collection. Use of combined swabs from three collection sites showed statistically higher isolation rates. CONCLUSION: In combined swab cultures collected from three collection sites, the prevalence of maternal Streptococcus agalactiae colonization was higher than in swabs collected from a single site.


CONTEXTO E OBJETIVO: Colonização materna por Streptococcus agalactiae e sepse neonatal de início precoce têm despertado interesse na literatura mundial. A doença estreptocócica neonatal está associada com significantes índices de morbidade e mortalidade perinatal, principalmente nos recém-nascidos prematuros. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de colonização estreptocócica materna por meio da coleta de swabs combinados, comparada com coleta de swab num único local. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal na Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. MÉTODOS: Foram obtidas amostras de 405 pacientes com idade gestacional entre 35 e 37 semanas. Swabs da região perianal retal, introito vaginal e terço distal da parede vaginal foram cultivados em caldo seletivo de Todd-Hewitt. Colônias sugestivas de Streptococcus agalactiae foram submetidas aos testes de catalase e CAMP (Christie, Atkins, Munch-Petersen). Para avaliação da positividade de cultura de swabs combinados foi empregado o teste de Tukey para comparação de proporções. RESULTADOS: A prevalência de colonização estreptocócica foi de 25,4 por cento. Dentre as pacientes com cultura positiva, 28,1 por cento tiveram positividade em apenas um local de coleta, 24,2 por cento em dois locais simultaneamente e 47,5 por cento nos três locais avaliados. Associação de swabs de dois locais de coleta aumentou significativamente o isolamento estreptocócico, comparado a único swab (P < 0,05), exceto para coleta perianal. (retal) Utilização de swabs combinados de três locais de coleta mostrou taxas de isolamento estatisticamente superiores. CONCLUSÃO: Na cultura de swabs combinados de três locais de coleta houve maior prevalência de colonização materna por Streptococcus agalactiae, comparada com coleta de swabs em um único local.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Rectum/microbiology , Streptococcus agalactiae/isolation & purification , Vagina/microbiology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Specimen Handling/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL